Você, provavelmente, conhece alguém que enfrenta ou já enfrentou o Câncer de Mama. Esse é o segundo tipo que mais mata mulheres no mundo e ainda há muito a se descobrir sobre a doença.
Ouvimos tanto sobre como é possível diagnosticar, prevenir e tratar esse tipo de tumor e, nem sempre, essas dicas são reais, de fato. Nos contam sobre tratamentos milagrosos, alimentos preventivos e muito mais, sem sequer haver comprovações científicas sobre tais questões.
Reunimos as 10 perguntas que são mais ouvidas nos consultórios médicos e criamos um post para você! Contaremos fatos que você não imagina sobre o Câncer de Mama, mas precisa saber hoje!
Será que todo cisto é maligno? Existe uma idade certa para diagnosticar a doença? É verdade que anticoncepcional aumenta o risco de Câncer de Mama? Quer descobrir a resposta para essas questões e algumas outras? Confira o post!
Toda mulher tem chance de ter câncer?
A Sociedade Brasileira de Mastologia nos mostra números assustadores:
- Uma a cada 15 mulheres descobre um tumor nos seios;
- 156 novos casos de Câncer de Mama são diagnosticados todos os dias no Brasil;
- São 12 mil mulheres que morrem por ano com esse tipo de câncer em nosso país.
Como citamos no início do post, o Câncer de Mama é o segundo tipo que mais mata mulheres, ficando atrás apenas do Câncer de Pele. Se considerarmos em termos mundiais, os números acima chegam a triplicar.
Falar que toda mulher tem chances de desenvolver a doença pode até soar um pouco redundante, mas é verdade. Contudo, é preciso observar fatores de risco, como a alimentação inadequada, o sedentarismo e o tabagismo, por exemplo.
Se você está se perguntando sobre o fator hereditariedade, ele só é determinante em 10% dos casos.
O Câncer de Mama é mais comum em mulheres acima dos 40 anos, mas pode ocorrer em jovens também.
Existe uma idade certa para começar a se cuidar?
Não. O Câncer de Mama é mais incidente em mulheres acima dos 40 anos, mas as jovens e, até mesmo, as crianças não estão livres da doença. O ideal é que o autoexame seja feito a partir dos 20 anos como forma de prevenção.
Para as mulheres acima dos 40 anos e, principalmente, aquelas que não têm mais ciclo menstrual, o autoexame deve ser feito criteriosamente, uma vez por mês.
Além do autoexame, a Mamografia é indicada para identificar a existência de tumores. Mulheres a partir dos 40 anos devem fazer esse exame pelo menos uma vez por ano.
Todo cisto é maligno?
Nem todo cisto é maligno. A proporção, de acordo com o Inca, é de 8 para cada 10 cistos serem benignos. Claro que há sempre o impacto negativo quando se descobre um nódulo. Contudo, é preciso ouvir o diagnóstico médico antes de qualquer coisa.
Há diversos tipos de cistos. Eles se formam, geralmente, a partir do acúmulo de líquido que não tem grande significado para a mama. Podemos dizer que são como uma pequena bolha de água. Os cistos podem ser esvaziados a partir de um pequeno procedimento com agulha e desaparecem para sempre. O risco acontece apenas quando esse cisto tem uma consistência mais sólida.
Nem toda mulher precisa tirar as mamas. É preciso analisar o tipo de tumor e o estágio da doença.
Toda mulher com câncer precisa tirar as mamas?
Não. Nem todo câncer exige a retirada das mamas. Dependendo do estágio da doença e do tipo de tumor, não será necessária a retirada completa das mamas. Nesses casos o médico elimina apenas os tecidos doentes e complementa o tratamento da paciente com medicamentos, a fim de restabelecer completamente a saúde da paciente.
Posso fazer o autoexame quando eu quiser?
Sim, mas as chances de identificar alguma anormalidade é se a mulher fizer 7 dias depois do início da menstruação. Uma vez por mês você deve fazer o autoexame dos seios através de observação da palpação das mamas. É bem simples:
- Observe as mamas com os braços caídos;
- Posteriormente, observe as mamas com os braços erguidos;
- Coloque as mãos na cintura e observe se não há irregularidade no formato, cor, etc;
- Com uma mão atrás da cabeça, faça leves movimentos circulares em todo o seio, a fim de identificar nódulos, alterações na pele e regiões doloridas. Você pode ainda realizar esses movimentos enquanto estiver deitada.
- Se você não tem mais ciclo menstrual, escolha uma data e repita mensalmente o processo acima.
Anticoncepcional aumenta o risco de câncer de mama?
Talvez. Isso depende do tipo de anticoncepcional que a mulher toma e se ela faz o acompanhamento ginecológico corretamente. Um estudo feito em dezembro de 2017 pela Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, mostrou isso. Na última década, o número de câncer mamário era 20% mais incidente em mulheres que faziam uso de pílulas, do que naquelas que optavam por outro método contraceptivo.
O número era ainda mais significativo quando se tratava de mulheres que tomavam pílulas há mais de 10 anos e tinham mais de 40 anos, assim como aquelas que optaram por colocar o DIU – Dispositivo Intrauterino.
É preciso conversar bastante com o seu ginecologista. Fazer exames periódicos para medir a dosagem hormonal também faz toda diferença para pacientes que fazem uso constante de anticoncepcionais e querem evitar a surpresa de um tumor.
O Câncer de Mama é visível?
Nem sempre. Há duas formas de manifestação para o Câncer de Mama. A primeira é a mais popular, quando o tumor é um nódulo que surge em um ou nos dois seios da paciente. A segunda forma é a mais incidente. Trata-se de uma microcalcificação, que pode ser identificada precocemente apenas pela Mamografia. Somente após atingir 1,5 centímetros de tamanho, é que o médico identifica em exame clínico.
Por isso que, mesmo não encontrando nada durante o autoexame, é importante fazer a prevenção pelo menos uma vez por ano.
É preciso observar qualquer alteração na pele dos seios. Elas podem indicar o início da doença.
Tem algum sintoma do Câncer de Mama que é silencioso?
Existem sintomas do Câncer que são menos conhecidos das pacientes. Todo mundo fica sempre atento ao surgimento dos nódulos e esquecem de outros sinais da doença. Como por exemplo:
- Inchaço e dores frequentes nas axilas;
- Mamas com tamanho e forma alterados;
- Formação de sulcos nas mamas. Forma-se uma espécie de afundamento nos seios;
- Pele mais endurecida e áspera;
- Coceira intensa e frequente nos mamilos;
- Veias mais visíveis;
- Inversão do mamilo. Ele fica para dentro, mesmo quando é estimulado.
Notando alguns dos sintomas acima, é imprescindível buscar por um médico e realizar todos os exames imediatamente. Quanto mais cedo o Câncer de Mama for diagnosticado, mais chances de cura a paciente terá.
Há chances de ter um Câncer de Mama recorrente?
Depende de caso para caso. Há mulheres que não seguem com o tratamento correto ou optam por não tirar as mamas quando deveriam e permanecem com células doentes no local. O tumor pode ainda atingir a parede torácica ou se espalhar por outras partes do corpo.
Essa recorrência pode demorar alguns anos para surgir e, justamente por isso, é recomendado que a paciente realize um período de exames pós-cirúrgicos para garantir que está livre de células tumorais. Após a retirada do câncer, há ainda a necessidade de um acompanhamento por cerca de 5 anos.
Câncer de Mama afeta a libido e a sexualidade?
Sim. O tratamento do Câncer de Mama traz uma série de efeitos colaterais para a paciente e um deles é a queda do desejo sexual. Há ainda fatores físicos, como a secura vaginal, que também compromete a sexualidade da mulher.
Podemos também considerar a questão psicológica, onde a estética da paciente estará completamente afetada. Ela provavelmente perderá a mama, há a queda do cabelo devido a quimioterapia e outros efeitos. Esses fatores externos também afetam a autoestima e comprometem a sexualidade por um tempo.
Você já conhecia os fatos acima? Como citamos no início do post, o Câncer de Mama é o segundo tipo que mais mata mulheres no mundo, por isso, vamos ajudar a alertar todas as mulheres!
Reforcem o autoexame e não esqueçam de realizar a sua Mamografia pelo menos uma vez por ano!
Referência: https://bit.ly/3E1AepZ
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